3 de agosto de 2012
A OBSESSÃO DE CASTILHO. Segundo o professor Castilho, não há nada, absolutamente nada, que o ministro Nuno Crato tenha feito como deve ser. Como julgo ser prática do ilustre professor, não acompanho ao detalhe o que se passa no Ministério da Educação, as medidas que têm sido tomadas, e o impacto que terão tido. Mas há, desde logo, uma evidência: quando se acusa um ministro de fazer tudo mal, torna-se claro que não é bem assim. Por mais incompetente que alguém possa ser, seguramente que não faz tudo mal. Há mais evidências: Castilho terá estado na lista dos ministeriáveis, precisamente para o Ministério da Educação, e por razões que desconheço não foi escolhido. Vai daí, nunca mais recuperou, e se não tem um problema pessoal com Nuno Crato, parece. A obsessão cresceu de tal modo que já não enxerga o óbvio: quanto mais bate no ministro, mais razão dá ao ministro. Uma pena. Porque não faltarão razões para questionar com seriedade as políticas do Ministério da Educação e quem o dirige.