10 de maio de 2013

SER OU NÃO SER. É fácil, barato e muitíssimo popular dizer-se que determinado jornalista foi afastado de determinada redacção por ter feito algo que politicamente não agradou às chefias. De facto, não me lembro de um único caso em que um jornalista tenha sido despedido (ou demitido de um cargo) por incompetência, falta de profissionalismo, ou coisa que o valha. A fazer fé no que se tem dito, os despedimentos/afastamentos de jornalistas configuraram invariavelmente atentados à liberdade de expressão, actos de censura. Não sei se é o caso Ana Leal vs Judite de Sousa, de que só conheço o que saiu nos jornais. Convém, no entanto, não fazer juízos apressados, não julgar pelas aparências. Provavelmente nunca saberemos quem tem razão e não tem, se o caso traz água no bico ou não tem história. Mais uma razão, portanto, para não endeusar uns e demonizar outros. Prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.