11 de junho de 2014
NOTÍCIAS DE TRAMPA. Bruno de Carvalho chegou há dois dias ao dirigismo desportivo como uma espécie de salvador da moral e bons costumes, mas cada vez que abre a boca (e deus sabe que é raro o dia que não abre), é um fedor que tresanda. O futebol profissional é um mundo de aldrabões e de vigaristas. É frequentado por gente que não se recomenda. Cheira mal, muito mal. Excepto quando envolve a sua excelentíssima pessoa e seus finíssimos métodos, está bom de ver. Valha-nos que o Sporting, apesar de fraquito de bola nos últimos anos, não deixa de ser uma instituição respeitável mesmo quando dirigido por moralistas de vão de escada e justiceiros de taberna, que de moral e justiça só enxergam o que lhes convém — e a caca que eles próprios produzem.