13 de junho de 2014
INCOMPETÊNCIAS E TRAPALHADAS. Palavra de honra que eu gostava de saber quanto vão custar aos contribuintes as sucessivas trapalhadas com o leilão dos «Mirós», de que o Estado, através de empresas especialmente criadas para o efeito, se propôs vender para recuperar algum (dizem-me que 35 milhões de euros) do que meteu no banco de Oliveira e Costa e sus muchachos. É que, por este andar, a receita da eventual venda das 85 obras do pintor catalão vai inteirinha para os advogados que trabalham nas trapalhadas jurídicas em curso e no mais que há-de vir. Vendo bem, se calhar nem para isso dará, que em trapalhadas já demonstrámos vezes sem conta que são umas atrás das outras — e isso, naturalmente, tem custos. Isto partindo do princípio que é de trapalhadas que se trata, e quando digo trapalhadas quero dizer, apenas, incompetência. Incompetência, já agora, que dá de comer a muita gente, e para não variar paga pelos mesmos de sempre.