10 de julho de 2015
UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA. «Domingo passado, Tsipras convidou os gregos a recusarem a austeridade proposta pelos credores europeus; agora, em nome dos gregos, ele próprio propôs aos credores uma carga de austeridade muito maior, com cortes e aumentos de impostos no valor de 13 biliões de euros. É assim a democracia na versão de Tsipras: o povo vota num sentido, e o governo decide noutro. Tsipras submeteu a Grécia a uma das maiores fraudes plebiscitárias da história, ao persuadir os eleitores gregos, como em Janeiro, de que tinham uma margem de manobra que, de facto, não existia.» Rui Ramos, Observador de 10/7/2015