8 de fevereiro de 2011
A PRESIDENTA. Como notou Vital Moreira (por uma vez estou de acordo com ele), a questão da «Presidenta», como Dilma Rousseff resolveu intitular-se, é «um disparate pretensioso». Vendo bem, um disparate que vem na linha do seu antecessor, Luís Inácio Lula da Silva, que chegou a elogiar o livro em branco «por ser mais fácil de ler». Este «Café com a Presidenta», como Dilma intitulou o programa de rádio que pretende ser um «ponto de encontro com o povo brasileiro», é de um mau gosto sem nome, e um atentado à língua portuguesa que Dilma tinha obrigação de não cometer. Se não estranho que ela não chegue lá pela sua própria cabeça, já me espanta que não tenha um colaborador que lhe diga o óbvio.