DONA IRENE. Anuncia-se o fim do mundo para amanhã, ou depois. Tem nome de mulher, e as
notícias — cada vez mais alarmantes, cada vez mais intimidatórias, cada vez mais apocalípticas — não falam de outra coisa. Se tudo correr como habitualmente, isto é, confirmando-se o exagero das notícias para além do razoável, a montanha parirá um rato. Mas neste momento, a 24 horas do início, é mais um desejo que uma constatação. Lembram-se daquele tipo que dizia que não há ateus na cova dos leões?