8 de julho de 2019
FACEBOOK (2). Agora que o Facebook é coisa de velho, tornei-me utilizador frequente. Porque descobri pintores cuja obra julgava conhecer praticamente na totalidade (Chagall, Kandinsky, Gauguin, Van Gogh, Picasso) e não era assim, e porque descobri outros que não conhecia ou pouco mais conhecia que os nomes (Paul Klee, Gustav Klimt, Munch, Rembrandt, Tintoretto, El Greco). Mas não foi só a pintura. Descobri quem escreve maravilhosamente, quem pensa excepcionalmente, quem fala de assuntos que me interessam que não vejo em mais lado nenhum. Tornei-me, portanto, um entusiasta, eu que tão mal falei do Facebook — e continuo a falar, embora por outros motivos. Há lá tanta coisa boa que seria estupidez ignorar, burrice não frequentar. Se grande parte do que lá há é do pior, é o preço a pagar.